15.11.08

ROADIE, SEM ELE NÃO HÁ ESPETÁCULO.

Um profissional anônimo, que garante todo o suporte material.

Imagine o show da sua banda favorita. Provavelmente, você pensou nos artistas, no som que saiu sem falhas, na iluminação precisa e, se bobear, em alguma pirotecnia. Possivelmente nem reparou naquela figura que entrou no palco entre uma música e outra para trocar os instrumentos. Ou que tirou um fio do caminho no exato momento em que o artista iria tropeçar. Esse profissional anônimo que faz o espetáculo acontecer é o roadie. O nome talvez não soe familiar, mas com certeza você já viu um deles em ação.
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O termo vem da palavra road, que em inglês quer dizer estrada, e dá pistas da vida nômade que um roadie costuma ter. Sair por aí em turnê com as bandas, conhecer lugares diferentes e estar em contato com os bastidores da música fazem muita gente sonhar com a profissão. Mas a vida de roadie está longe de ser só glamour. Equivalente ao contraregra, em português, o roadie precisa conviver com a falta de rotina, condições precárias de trabalho, estafa física, baixos salários e a falta de regularização do ramo. Mas também convive com a satisfação de ver um espetáculo dar certo, sabendo que tudo só foi possível graças à minúcia de seu trabalho.

No Brasil, não há uma escola que forme roadies. A maioria começa movida pela curiosidade, ajudando bandas de amigos que estão começando. Sem salário, os roadies iniciantes topam tudo em troca de experiência. No entanto, existe um mercado profissional que luta para ganhar respeito e visibilidade. Em um show de uma banda grande, de projeção nacional, é comum que cada músico tenha o seu roadie. Além de estar atento a todos os detalhes do palco, é altamente recomendado que o profissional saiba tocar um instrumento. No caso de quem é roadie de um músico específico, esse requisito é indispensável. Para os roadies gerais, entender de música ajuda a ficar safo quanto às questões técnicas.

Mas, afinal, o que um roadie faz exatamente? As fronteiras entre esses profissionais, os diretores de palco e os técnicos de som tão tênues, mas há tarefas que são próprias. Carregar equipamentos, fazer passagens de som, afinar instrumentos, ficar atento a tudo o que acontece durante o show e desmontar tudo no final. Todas essas são atribuições do roadie, que precisa conhecer bem a banda para quem trabalha.

A afinidade com os músicos é fundamental para saber - muitas vezes só pelo olhar- o que é preciso fazer e, sobretudo, quando fazer. Há casos de roadies que aprendem todas as manias dos músicos, estando aptos a substitui-los em qualquer eventualidade. Também há roadies que se tornaram músicos da banda em que trabalhavam. Ou de músicos que experimentaram os holofotes e resolveram ganhar a vida como roadies. É o caso de José Armando Peixoto, conhecido no meio musical como Zé Ovo. Ele foi baixista da banda Little Quail and The Mad Birds, que fez bastante sucesso no início dos anos 90. Com o fim da banda, em 96, Zé Ovo passou a se dedicar exclusivamente à vida de roadie.
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É isso ai galera!!! Estamos a procura de um ROADIE... Alguem se habilita??? Entre em contato conosco. Valeu!!!
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Um comentário:

  1. Aee galera...aki é o baterista do Ministério Glória Eterna, toquei com vocês no dia 29/10/08
    blog de vocês ta show...parabêns, continuem assim...abraços

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